sábado, 24 de janeiro de 2015

#212 Pecado capital

Tantas palavras que ficam por dizer, quando eu apenas não quero magoar-te. Tantas e tantas outras que foram ditas e que eu gostava que nunca esquecesses. Mas como a palavra nunca é perigosa e como ela se encaixa em todo o lado, sinto que um dia num momento qualquer vais falhar-me. Como já muitos fizeram embora contigo acredite que não será uma decepção por já estar à espera. Não consigo prender nada a mim e aí eu erro. Mas acho que é falta de carácter prender isto ou aquilo que tende a ir embora numa fragilidade insignificante, demonstra apenas que não está connosco por nós mesmos mas por algo que quando acabe levará o resto de tudo. E muitas vezes isso acontece-nos. Não sei se será a tua influenciabilidade, a tua insegurança, a minha frieza ou a minha impaciência. Não fico triste de perder-te, fico triste que um dia voltes a precisar de mim e eu já não esteja para ti. O meu orgulho é o meu pecado-capital e nessa altura eu vou deixá-lo agir por mim.

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