quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

#206 Quando tudo é igual

Os dias repetem-se
Os dias absurdos e confusos
Os dias cheios de nada
Os gestos e a dor
Repetem-se
Feridas
Desilusões
Erros
Porque não se esquecem?
Porque não fogem de mim?
Não os consigo assustar
Mas também não tenho armas para os matar
Sentimento vazio
Sentimento de impotência
Não mudou
Nada muda em mim
Assim como as letras do meu nome
Que por muito que as troque
Dão sempre ao mesmo som
Dias e mais dias
Sem emoção
Sou fraca!
Sou . . . !

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