Eu sei que não te posso arrancar do meu peito por mais vontade que tenha. Eu também sei que fugir de ti não adianta e só me engano a mim mesma. É um sentimento que dói mais no pensamento do que no coração, pesa muito mais nas mãos do que na alma e é mais suave quando o guardo em mim do que quando quero me livrar dele. Nasceu de uma embirração, cresceu com uma admiração e como morrerá? Sonho muitos dias contigo e isso assusta-me. Embora goste de recordar cada gesto teu, cada maneira de te expressares, as tuas mãos e o teu sorriso.
Para ti não peço magia nem fadas. Sinto que é algo que sairá quando tiver que sair. Não ganho nada em lutar contra isto. Acho que me habituei a viver contigo assim sem ti.
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