quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

#259 Esperança V

O que neste momento me assusta é pensar que um dia tudo poderá voltar ao mesmo, voltarei a sentir alguma mágoa por me apaixonar tanto ou mais do que antes. Um dia uma professora de português fez questão de me dizer que o meu nome significa isso mesmo, que "caracteriza uma pessoa que não muda o carácter e quando se deixa influenciar, por raro que seja, volta sempre ao ponto de partida''. Tento contornar as malícias da vida, desmedidas vezes até, olhar para o céu e buscar a estrela que me ajudará a levantar e erguer-me. Tento dizer que sim, fingir. Mas não sou boa actriz. Aceitei jogar este jogo porque me faz sentir plena, porque gosto e porque me faz feliz... Mas há alguma coisa que me prende e me faz reflectir na jogada mais aliciante... Chego à conclusão que não é o amor que me mete medo mas a paixão. E isso eu não sei explicar se tem razão ou motivo, sei que temo como uma criança teme uma divisória escura. Paro para pensar, como de costume! Paro e reflicto... E sigo, quando a luz se acende como uma criança até se sentir segura!

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