sábado, 23 de maio de 2015

#294 Amizades e infatilidades

A união consegue ser um consolo. Os tempos que passamos juntos tornam-se em lembranças impossíveis de apagar. Os sentimentos vividos tornam-se em tatuagens no nosso corpo. E quando nos falta, por um motivo alheio a nós mesmos, faz uma diferença tremenda. Éramos um grupo tão fofo, que tanta e tanta gente invejava. Os sorrisos eram constantes e mágicos. Tudo o que os outros mais pedem nos tínhamos e agora a nossa essência ficou desfeita. Bastou um namoro entre duas pessoas que não tinham os mesmos valores e os mesmos objectivos, para atingir tudo o resto. Um namoro entre duas amizades que ultrapassou os limites da sensatez conjunta e que mesmo não tendo directamente a ver com os demais, toca-nos de forma estranha e incomodativa. Estarmos todos juntos hoje, é uma obrigação de escolher entre um dos lados. Querem que tomemos uma posição incómoda e injusta para nós que nada temos a ver com a situação deles. Somos crescidos. Todos já adultos, meus amores! Mais uma vez sou da opinião que tenho que ficar no meu canto e não farei nada disso que era suposto. Ela é minha amiga, é verdade que adoro-a como pessoa. Mas ele também é meu amigo, aliás um dos meus melhores amigos rapazes e que aceita os outros como são sem preconceitos. Ela acha que há escolhas a fazer, quando não gostou dele reciprocamente. Ele pede desculpa por toda a situação e por contribuir para o deslaçar de amizades, quando gosta dela a 100%. Coisas entre casais, eu não me meto. Recuso-me a ter que reagir como se tivesse alguma coisa a ver com o assunto. Desculpem mas não me parece haver partidos para escolher. Infantilidades!

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