segunda-feira, 16 de março de 2015

#291 Choro!

Não acredito que me consiga livrar-me das vossas redes, sou um peixinho pequenino, fugidio, inseguro e medricas. Sou estados de espírito, sou poeira que se assopra, sou areia que se move constantemente e musica num gira-discos antigo. Sou uma concha fechada, sou um suspiro na brisa marítima. E choro porque não me consigo libertar. E choro por ser frágil. E choro porque tudo é um vazio imenso.

Sem comentários:

Enviar um comentário