Hoje portei-me como uma criança e ao passar no momento exacto perto de ti não pude deixar de escutar o vosso telefonema que rapidamente tiraste do altifalante. E sabes? Prefiro a ignorância, prefiro não ouvir e prefiro o desconhecido. Saber como por vezes, espero que seja só as vezes, es tratado doi-me e deixa-me o coração apertado. Esperava que a escolha que fizesses fosse aquela que te daria a paz necessária e o respeito completo mas não é e também gostaria que a minha intuição falhasse desta vez mas não está a acontecer. O compromisso com a sociedade é o nosso maior inimigo e por isso facilmente caímos no comodismo. Eu compreendo, não que viva dessa forma mas por perceber que 90% das pessoas o faz. Facto que me entristece por assistir a um desmoronar dos sentimentos e das emoções vividas como base de qualquer bom relacionamento. Tive pena de nós mais uma vez, mas ainda mais por ti. Queria que fizesses a escolha certa, aquela que te da mais alento e nao a que a sociedade acha que deves fazer. Queria que te fizesse feliz o que realmente toca na tua alma e não o que achas que a sociedade tem de ver feliz. Era esse o objectivo...
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